Os recursos do 13° salário podem ser uma boa oportunidade para engordar ainda mais a reserva daqueles que pretendem ter uma aposentadoria sossegada. No entanto, o valor a ser aplicado deverá levar em conta a realidade de cada um. Saber o que fazer com a remuneração extra é essencial para a construção de um bom planejamento financeiro, não só para este período, mas para todo restante do ano.
De forma geral, existem alguns cenários mais comuns para uso do 13° salário pela população. Se a preocupação é manter uma situação financeira equilibrada, o primeiro passo para alcançar o objetivo é ficar livre das dívidas, sobretudo para quitar contas atrasadas. Outro fator que precisa levar em consideração são as contas que chegam em janeiro, como o IPTU e IPVA. Mas, mesmo quando a prioridade for o pagamento de dívidas, é preciso pensar na possibilidade de separar uma parte do abono para reforçar a reserva para o futuro, através da Previdência Complementar.
Em entrevista ao Portal G1, a professora da FIA Business School, Paula Sauer, pontuou que acrescentar um pedaço do valor do 13º aos investimentos é uma prática que tende a impulsionar os rendimentos e trazer “bons frutos no futuro”.
Segundo ela, além de uma vida mais tranquila no futuro, a realização de sonhos também pode ser uma das principais metas do planejamento financeiro. E, para quem não tem dívidas e pode destinar uma parte do 13° salário para outros propósitos, o dinheiro extra pode cair como uma luva, destinando-o a reserva, futuramente, para a concretização deste sonho.
Ascom/Fabasa
