Pesquisa mostra que apenas 8% dos brasileiros pouparam para investir em 2018

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Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. (Anbima) apontou que apenas 8% da população economicamente ativa conseguiu guardar algum dinheiro para aplicação no ano passado. O levantamento, feito anualmente com apoio do Datafolha, acompanha os hábitos, motivações e preocupações dos brasileiros quando o assunto é dinheiro. Foram entrevistadas 3.452 pessoas em 152 municípios, de norte a sul do Brasil.

“A pesquisa busca entender as razões da baixa poupança no Brasil. Estamos na segunda edição, mas a intenção é continuar repetindo essa pesquisa anualmente para que, com o passar do tempo, sejam geradas análises e tendências de comportamento aprofundadas”, explica Ana Leoni, superintendente de Educação e Informações Técnicas da Associação.

No início de 2018, um levantamento feito também pela Anbima mostrou que 56% dos brasileiros declararam na época interesse em investir. Mas os números não se concretizaram e a expectativa não correspondeu à realidade. Em geral, as pessoas apontam falta de dinheiro. “No entanto, é preciso se conscientizar que ganhar mais nem sempre resolverá o problema. Na maioria dos casos, as pessoas adotam padrões de vida a partir de sua renda e não de suas reais necessidades. Dessa forma, a conta nunca fechará, mesmo que eventualmente ganhem mais”, afirma Ana Leoni.

Entre os que aplicaram em 2018, a poupança manteve a liderança (88%), seguida da Previdência Complementar (6%), Títulos (55) e Fundos de Investimento (45). Ainda que as expectativas do ano passado não tenham sido cumpridas, para 2019, segundo a Anbima, elas permanecem positivas: subiu de 56% para 64% o interesse daqueles que desejam investir.

O presidente da Fabasa, Luis Reis, destaca a importância de se poupar, sobretudo para garantir um futuro melhor. “É preciso planejar e administrar bem os recursos. Por outro lado, quanto maior é o investimento no presente, maior será a segurança e o conforto lá na frente”, declarou. Nesse cenário, quem investe na previdência complementar larga na frente, principalmente em função da sua rentabilidade, bem acima de outras aplicações.